Com armazéns lotados de soja agricultores freiam a colheita de milho
Publicado em 15/06/2018 as 16h:00min
Pouco mais de duas semanas após o fim da paralisação dos caminhoneiros, os reflexos ainda estão longe de acabar. Em especial, os causados pelo tabelamento do frete mínimo. Desde a publicação da primeira tabela pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) o mercado de grãos está travado, assim como o embarque da soja que já estava vendida. Em muitas fazendas de Mato Grosso, a consequência é preocupante: armazéns lotados e falta de espaço para o milho que está em fase inicial de colheita.
Sem lugar para o cereal, os agricultores precisam pisar no freio das colheitadeiras e a lentidão dos trabalhos aparece em números. Segundo o Imea, até esta sexta-feira (15) 6,23% das lavouras foram colhidas no estado, o equivalente a pouco mais de 284 mil hectares. No ano passado, nesta mesma época, as máquinas já tinham avançado sobre 11,99% das plantações (568 mil hectares).
Importante ponderar que o atraso da colheita já era aguardado nesta safra, já que o plantio começou um pouco mais tarde em decorrência do atraso na safra de soja. Porém, o que ninguém esperava era a necessidade de ter que segurar o ritmo das colheitadeiras, quando normalmente o objetivo é o oposto. A preocupação é tanta, que alguns produtores já pensam na possibilidade de comprar caminhões para transportar a safra. Ou seja, de um jeito ou de outro o desdobramento “pós greve” dos motoristas, vai pesar no bolso de quem produz.
Por Luiz Patroni
Canal Rural Mato Grosso
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